sábado, 18 de abril de 2009

Atividade 06B - Argumentação

Meu RA é 071761 e sendo ímpar, desenvolverei uma argumentação contrária a questões abordadas.


Variações sobre arte e ciência

Lirismo no texto científico

Um texto científico, seja um relatório enviado a uma agência de pesquisa, um artigo científico que será enviado a uma revista científica renomada ou um projeto de iniciação científica, mestrado, doutorado ou pós-doutorado deve ser escrito de forma clara e sucinta, sem pormenores que não enriqueçam o trabalho e utilizando uma
linguagem técnica.

Não há como utilizar de lirismo no texto científico, em notadas áreas da Ciências, assim como utilizar de opinião pessoal para a discussão de um determinado estudo realizado. Não há como usar, por exemplo, de devaneios líricos em estudos na área das Ciências Biológicas, por exemplo, nem sequer utilizar de opinião própria. Não há como realizar a discussão de um projeto de pesquisa sem o embasamento técnico-científico necessário para a sua realização. Não há como, por exemplo, discorrer sobre a importância de novos métodos para a preservação de órgãos a serem transplantados utilizando apenas de uma visão de mundo ou pautada em lirismo. É necessário todo um cuidado com a linguagem e termos utilizados em um estudo, seja ele qual for, para que não venha, mais tarde, a ser desacreditado no meio acadêmico.



Considerações sobre a neutralidade da Ciência

Cidadão comum e conhecimento científico


O conhecimento científico é fruto de muito trabalho e estudo por parte daqueles que se propõem a fazê-lo. São necessários anos de dedicação para chegar a uma especialização concreta e conhecimento acumulado necessário para o desenvolvimento de uma linha de pesquisa própria, sem a “interferência” de um orientador.

O texto científico é “cheio” de termos técnicos e, por ser muito específico, para compreendê-lo é necessário, inclusive, algum domínio acerca do assunto, não sendo, portanto, fácil transmitir seu conteúdo ao cidadão comum.

São óbvios os motivos pelos quais a ciência deve ser divulgada. Mas fazê-lo precisa de cuidado, para não caracterizá-la como algo que não traga frutos para a sociedade.

Trazer conhecimento científico ao cidadão comum não é tarefa fácil, ainda mais se tomarmos por base o que é relatado no PCN, onde o aluno “absorve” conhecimento do professor, sendo considerado, neste ponto, uma tabula rasa, sem levar em consideração todo o conhecimento adquirido por ele até aquele instante.

O objetivo de um estudo científico é, em geral, voltado para o benefício da sociedade em um todo, mas é necessário todo o cuidado para que a sociedade não o rotule como algo desnecessário ou até anti-ético, como, por exemplo, a criminalização de cientistas que usam cobaias para seu estudo.

Atividade 06A - Postagem de comentários

Comentários

Os comentários feitos por mim encontram-se nos blogs citados.

Texto: “Variações sobre arte e ciência

Texto: “Considerações sobre a neutralidade da ciência

sábado, 11 de abril de 2009

Atividade 05 - Estrutura do Texto e Abordagem de Questões Acadêmicas





Estrutura do Texto “Variações sobre arte e ciência”

Título: Variações sobre arte e ciência
Autor: Octavio Ianni
Palavras chave: debate, ciência, arte, filosofia, linguagens.

Resumo

A caracterização da ciência, por um suporte metodológico, pode ser traçado nas ciências, filosofia e artes, sobrepuja-se o experimentalismo, incitado pelo positivismo, sobre os debates fundamentais, de cunho ontológico e epistemológico.
A ciência foi esmiuçada nos séculos XX e XXI, nos campos das artes, ciências e filosofia, não ocorrendo o mesmo no campo do pensamento humano, pois não se consideram teologia e mitologia temas modernos, não sendo, portanto, passíveis de pesquisa.
A discussão corre, historicamente, em torno dos temas citados (artes, filosofia e ciências) e aborda citações de diversos pensadores, como Gadamer, Copérnico, Rousseau e Marx.
Dependendo da forma da narração, um texto científico pode ser concebido em uma entonação dramática ou épica, e também lírica.

Metodologia

Utilizando de vários excertos literários de pensadores como Maquiavel, Galileu e Marx, em torno da discussão entre ciência e arte, o autor desenvolve a discussão.
Durante todo o texto, o autor esmiúça a dicotomia ciência X arte, suas nuances e até que ponto se distinguem e se confundem, mostrando, até que um texto científico pode ser concebido em uma entonação dramática ou épica, e também lírica, aproximando-o do ponto de vista do autor, podendo, inclusive, relatar o seu ponto de vista.


Referências bibliográficas

O autor utiliza, para a formação do texto estudado, uma gama de cerca de vinte obras, dentre as quais se destacam O capital, de Karl Marx, Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens, de Jean-Jacques Rousseau e Ciência e Política, de Max Weber, dentre as quais utilizou excertos para complementar seu texto.


Abordagem das questões acadêmicas

Levando-se em conta que o texto não tem a estrutura de um artigo científico, sendo mais caracterizado como um texto literário, de cunho informativo, nota-se a citação da crescente subdivisão de “áreas” do conhecimento. Esse fenômeno é notado em qualquer área do conhecimento, com a profunda especialização de estudiosos a respeito dos campos do saber. Mesmo em Ciências, Artes e Filosofia, é clara a fragmentação do conhecimento para o possível aprofundamento dos estudos, utilizando técnicas, muitas vezes, conhecidas e relatadas em diversos artigos científicos, como a elaboração e utilização de uma nova metodologia de trabalho.
Há, no texto, a discussão da linguagem utilizada no trabalho científico, geralmente informal, mas podendo, em certas ocasiões, ter um caráter lírico, não representando somente o resultado de um estudo realizado, mas, por vezes e, dependendo da área estudada, a opinião do autor que o realizou.

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Estrutura do Texto “Considerações sobre a neutralidade da Ciência

Título: Considerações sobre a neutralidade da Ciência
Autor: Marcos Barbosa de Oliveira
Palavras chave: Ciência; tecnologia; neutralidade; relativismo; imparcialidade.

Resumo

A neutralidade da Ciência é tratada no texto como sendo importante para a sociedade, tanto que é fato a existência do PCN (Parâmetros Curriculares Nacionais). Para efetuar seu estudo de forma clara, o autor o realiza dividindo-o em três partes, a saber: a imparcialidade, neutralidade aplicada e neutralidade cognitiva, tendo por objetivo desenvolver claramente sua discussão.

Metodologia

O autor utiliza o texto do PCN – Parâmetros Curriculares Nacionais – para iniciar seu estudo a respeito da neutralidade da Ciência. Porém, como o mesmo autor cita, no decorrer do texto, nem mesmo o PCN deixa claro como isso deve ser feito. Julga, então, necessário a discussão acerca dos três itens propostos para a neutralidade da Ciência: imparcialidade, neutralidade aplicada e neutralidade cognitiva.

Referências bibliográficas

É utilizada, para a formação do texto, poucas referências bibliográficas quando comparadas com o primeiro texto. O item bibliográfico que se destaca é, sem dúvida, Parâmetros Curriculares Nacionais, 1ª à 4ª séries da Educação Fundamental, vol. 4, do Ministério da Educação e do Desporto. São listadas nada mais do que 7 referências bibliográficas que foram consultadas para a elaboração do texto.

Abordagem das questões acadêmicas

Nota-se a disposição do texto sob a forma de artigo científico, com a presença de Resumo, Palavras-chave, Abstract e Keywords (estes apresentados no final do texto). Trata-se de um texto cuja finalidade é de promover o debate acerca da neutralidade da Ciência, e o que isso representa para a sociedade. “Não é possivel pensar na formação de um cidadão crítico à margem do saber científico” – cita o texto. Contudo, cita a transferência de conhecimento professor-aluno somente na forma expositiva, sendo o aluno é o responsável pela “absorção das informações”, não o estimulando acerca do pensamento científico, propondo uma nova maneira de construir o conhecimento dentro da sala de aula.

segunda-feira, 30 de março de 2009

Atividade 04 - RNA de Interferência



As descobertas científicas no campo da medicina são as que mais têm significado prático e importância para a saúde pública, não só a brasileira, mas em nível mundial. Ganhador do prêmio Nobel de Medicina em 2006, a interferência por RNA (RNAi) foi desenvolvida em 1998 por Andrew Fire, SiQun Xu, Mary K. Montgomery, Steven A. Kostas, Samuel E. Driver e Craig C. Mello que chegaram a essa descoberta seguindo uma série de dados, resultados e publicações que apontavam para uma hipótese interessante sobre a ação de moléculas de RNA dupla fita na célula: promover silenciamento gênico.


A teoria do iRNA (Interferência por RNA) foi um achado empolgante de um mecanismo genético cuja função natural parece ser proteger a célula de DNA exógeno (que vem do exterior, de um vírus, por exemplo). Os pesquisadores tiraram proveito desse mecanismo celular para fazer um poderoso método para inativar genes específicos. A inativação é obtida do seguinte modo: é feito um RNA bifilamentar com seqüências homólogas a parte do gene, e isto é introduzido em uma célula. O resultado final é uma redução considerável dos níveis de RNA mensageiro que dura horas ou dias, anulando a expressão desse gene. A técnica foi aplicada bem sucedidamente em vários organismos modelo, incluindo Caenorhabditis elegans, Drosophila, e várias espécies de plantas.


A técnica já foi utilizada em doenças como a Febre Amarela e a AIDS, utilizando organismos-modelos e o resultado foi significativo.

Os artigos sobre o assunto são:


Referências:


1) http://nobelprize.org/nobel_prizes/medicine/laureates/2006/index.html, acessado em 30/03/2009


2) Introdução à genética. Anthony J.F. Griffiths et al. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. pg 512-514.


3) Pereira, T.C. 2005. Estudo de possíveis aplicações médicas da interferência por RNA. Tese de doutorado. Universidade Estadual de Campinas. Campinas, SP.

sábado, 28 de março de 2009

Atividade 03c - Texto descritivo e argumentativo

Texto descritivo:

O decreto-lei, cujo texto é um pouco cansativo, foi revisto por algumas vezes, em 1964, em 1967 e em 2000. O decreto prevê condições mínimas a serem supridas pelo salário pago ao trabalhador, como alimentação, higiene, habitação, transporte e vestuário. O conceito físico de trabalho, ainda que cansativo na leitura, traz a interpretação física do fenômeno da força aplicada ao deslocamento.

A tela de Portinari retrata a colheita de café executada por escravos, fato este representado pelas características físicas dos personagens representados.

Texto argumentativo:

O decreto-lei criado em 1943 foi criado por Getúlio Vargas, um presidente paternalista, cuja bandeira era defender os pobres e, com a criação do salário mínimo cria condições mínimas para que aqueles trabalhadores mais necessitados possam se prover. São trabalhadores braçais, que possuem pouca ou nenhuma instrução e cujo conhecimento não agrega valor ao seu trabalho. Tal atitude fez com que Vargas fosse ainda mais querido pela parcela da população que se beneficiava da lei.

O conceito de física disponível para leitura é de conteúdo maçante, porém, retrata como deve ser um texto técnico: possui linguagem formal, imparcialidade e busca levar um conhecimento técnico ao leitor.

Atividade 03b - Percepções acerca do trabalho

Para a composição dessa atividade, foram disponibilizados o texto do decreto-lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, um conceito de física descrito no site Wikipédia, uma tela intitulada Café de Cândido Portinari e um vídeo da música Construção, de autoria de Chico Buarque.
Em todas as apresentações, o tema comum é o trabalho, onde é tido como algo realizável, físico, de algum esforço manual, sem requerer, entretanto a capacidade intelectual para sua realização.
O decreto-lei data de 1943 e foi assinado por Getúlio Vargas. Posteriormente alterado em 1964, em 1967 e em 2000.
Há, no decreto-lei nº 5.452 de 1º de maio 1943, a descrição de uma forma de pagamento remunerado por esse tipo de trabalho onde se devem suprir as necessidades diárias de alimentação, transporte, vestuário, habitação e higiene do trabalhador. Portanto, pode-se concluir que o salário mínimo é uma forma de uniformizar e organizar os vencimentos recebidos pela classe que sustenta a pirâmide social.
Há a descrição de um conceito de física, também denominado trabalho, onde é necessário que seja executado o deslocamento de algum peso para que haja trabalho.
Na pintura de Portinari, há a manifestação gráfica da execução de um trabalho braçal, mais especificamente, numa plantação de café, onde trabalhadores representados pela pele escura, lábios grossos e nariz largo, representam a parte da sociedade explorada na escravidão, humilhados pelo “supervisor” de pele clara. O trabalho retratado na pintura não necessita de mão de obra qualificada, sendo o trabalhador explorado e, para isso que o decreto lei, representado pelo primeiro texto, tenha sido criado, muitos anos depois.
A música de Chico Buarque retrata o cotidiano de uma pessoa simples, onde, na letra, apenas a última palavra é permutada durante a estrofe, alterando drasticamente o sentido da frase e a visão da cena. E, alterando toda essa visão geral da cena, é retratado o cotidiano de muitas pessoas, banalizando a vida de uma forma geral, criando quase que uma regra para a pessoa comum, como vive, como trabalha, como ama e como morre. A percepção de trabalho na minha área compreende, em grande parte a dedicação, muitas vezes, de uma vida inteira, à pesquisa de determinado campo da vida, seja ele relacionado com a conservação e diversidade animal de um local antropizado, preservado ou a regeneração de uma área degradada; pesquisa de uma proposta para uma vacina contra uma doença que assola a população mundial ou propostas de energias renováveis para suprir a necessidade energética do mundo.

Atividade 03a - Postagem de Comentário

Meus comentários foram feitos nos blogs dos colegas Fernanda Knebl, Fábio Ribeiro e André Ricardo.