sábado, 18 de abril de 2009

Atividade 06B - Argumentação

Meu RA é 071761 e sendo ímpar, desenvolverei uma argumentação contrária a questões abordadas.


Variações sobre arte e ciência

Lirismo no texto científico

Um texto científico, seja um relatório enviado a uma agência de pesquisa, um artigo científico que será enviado a uma revista científica renomada ou um projeto de iniciação científica, mestrado, doutorado ou pós-doutorado deve ser escrito de forma clara e sucinta, sem pormenores que não enriqueçam o trabalho e utilizando uma
linguagem técnica.

Não há como utilizar de lirismo no texto científico, em notadas áreas da Ciências, assim como utilizar de opinião pessoal para a discussão de um determinado estudo realizado. Não há como usar, por exemplo, de devaneios líricos em estudos na área das Ciências Biológicas, por exemplo, nem sequer utilizar de opinião própria. Não há como realizar a discussão de um projeto de pesquisa sem o embasamento técnico-científico necessário para a sua realização. Não há como, por exemplo, discorrer sobre a importância de novos métodos para a preservação de órgãos a serem transplantados utilizando apenas de uma visão de mundo ou pautada em lirismo. É necessário todo um cuidado com a linguagem e termos utilizados em um estudo, seja ele qual for, para que não venha, mais tarde, a ser desacreditado no meio acadêmico.



Considerações sobre a neutralidade da Ciência

Cidadão comum e conhecimento científico


O conhecimento científico é fruto de muito trabalho e estudo por parte daqueles que se propõem a fazê-lo. São necessários anos de dedicação para chegar a uma especialização concreta e conhecimento acumulado necessário para o desenvolvimento de uma linha de pesquisa própria, sem a “interferência” de um orientador.

O texto científico é “cheio” de termos técnicos e, por ser muito específico, para compreendê-lo é necessário, inclusive, algum domínio acerca do assunto, não sendo, portanto, fácil transmitir seu conteúdo ao cidadão comum.

São óbvios os motivos pelos quais a ciência deve ser divulgada. Mas fazê-lo precisa de cuidado, para não caracterizá-la como algo que não traga frutos para a sociedade.

Trazer conhecimento científico ao cidadão comum não é tarefa fácil, ainda mais se tomarmos por base o que é relatado no PCN, onde o aluno “absorve” conhecimento do professor, sendo considerado, neste ponto, uma tabula rasa, sem levar em consideração todo o conhecimento adquirido por ele até aquele instante.

O objetivo de um estudo científico é, em geral, voltado para o benefício da sociedade em um todo, mas é necessário todo o cuidado para que a sociedade não o rotule como algo desnecessário ou até anti-ético, como, por exemplo, a criminalização de cientistas que usam cobaias para seu estudo.

Atividade 06A - Postagem de comentários

Comentários

Os comentários feitos por mim encontram-se nos blogs citados.

Texto: “Variações sobre arte e ciência

Texto: “Considerações sobre a neutralidade da ciência

sábado, 11 de abril de 2009

Atividade 05 - Estrutura do Texto e Abordagem de Questões Acadêmicas





Estrutura do Texto “Variações sobre arte e ciência”

Título: Variações sobre arte e ciência
Autor: Octavio Ianni
Palavras chave: debate, ciência, arte, filosofia, linguagens.

Resumo

A caracterização da ciência, por um suporte metodológico, pode ser traçado nas ciências, filosofia e artes, sobrepuja-se o experimentalismo, incitado pelo positivismo, sobre os debates fundamentais, de cunho ontológico e epistemológico.
A ciência foi esmiuçada nos séculos XX e XXI, nos campos das artes, ciências e filosofia, não ocorrendo o mesmo no campo do pensamento humano, pois não se consideram teologia e mitologia temas modernos, não sendo, portanto, passíveis de pesquisa.
A discussão corre, historicamente, em torno dos temas citados (artes, filosofia e ciências) e aborda citações de diversos pensadores, como Gadamer, Copérnico, Rousseau e Marx.
Dependendo da forma da narração, um texto científico pode ser concebido em uma entonação dramática ou épica, e também lírica.

Metodologia

Utilizando de vários excertos literários de pensadores como Maquiavel, Galileu e Marx, em torno da discussão entre ciência e arte, o autor desenvolve a discussão.
Durante todo o texto, o autor esmiúça a dicotomia ciência X arte, suas nuances e até que ponto se distinguem e se confundem, mostrando, até que um texto científico pode ser concebido em uma entonação dramática ou épica, e também lírica, aproximando-o do ponto de vista do autor, podendo, inclusive, relatar o seu ponto de vista.


Referências bibliográficas

O autor utiliza, para a formação do texto estudado, uma gama de cerca de vinte obras, dentre as quais se destacam O capital, de Karl Marx, Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens, de Jean-Jacques Rousseau e Ciência e Política, de Max Weber, dentre as quais utilizou excertos para complementar seu texto.


Abordagem das questões acadêmicas

Levando-se em conta que o texto não tem a estrutura de um artigo científico, sendo mais caracterizado como um texto literário, de cunho informativo, nota-se a citação da crescente subdivisão de “áreas” do conhecimento. Esse fenômeno é notado em qualquer área do conhecimento, com a profunda especialização de estudiosos a respeito dos campos do saber. Mesmo em Ciências, Artes e Filosofia, é clara a fragmentação do conhecimento para o possível aprofundamento dos estudos, utilizando técnicas, muitas vezes, conhecidas e relatadas em diversos artigos científicos, como a elaboração e utilização de uma nova metodologia de trabalho.
Há, no texto, a discussão da linguagem utilizada no trabalho científico, geralmente informal, mas podendo, em certas ocasiões, ter um caráter lírico, não representando somente o resultado de um estudo realizado, mas, por vezes e, dependendo da área estudada, a opinião do autor que o realizou.

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Estrutura do Texto “Considerações sobre a neutralidade da Ciência

Título: Considerações sobre a neutralidade da Ciência
Autor: Marcos Barbosa de Oliveira
Palavras chave: Ciência; tecnologia; neutralidade; relativismo; imparcialidade.

Resumo

A neutralidade da Ciência é tratada no texto como sendo importante para a sociedade, tanto que é fato a existência do PCN (Parâmetros Curriculares Nacionais). Para efetuar seu estudo de forma clara, o autor o realiza dividindo-o em três partes, a saber: a imparcialidade, neutralidade aplicada e neutralidade cognitiva, tendo por objetivo desenvolver claramente sua discussão.

Metodologia

O autor utiliza o texto do PCN – Parâmetros Curriculares Nacionais – para iniciar seu estudo a respeito da neutralidade da Ciência. Porém, como o mesmo autor cita, no decorrer do texto, nem mesmo o PCN deixa claro como isso deve ser feito. Julga, então, necessário a discussão acerca dos três itens propostos para a neutralidade da Ciência: imparcialidade, neutralidade aplicada e neutralidade cognitiva.

Referências bibliográficas

É utilizada, para a formação do texto, poucas referências bibliográficas quando comparadas com o primeiro texto. O item bibliográfico que se destaca é, sem dúvida, Parâmetros Curriculares Nacionais, 1ª à 4ª séries da Educação Fundamental, vol. 4, do Ministério da Educação e do Desporto. São listadas nada mais do que 7 referências bibliográficas que foram consultadas para a elaboração do texto.

Abordagem das questões acadêmicas

Nota-se a disposição do texto sob a forma de artigo científico, com a presença de Resumo, Palavras-chave, Abstract e Keywords (estes apresentados no final do texto). Trata-se de um texto cuja finalidade é de promover o debate acerca da neutralidade da Ciência, e o que isso representa para a sociedade. “Não é possivel pensar na formação de um cidadão crítico à margem do saber científico” – cita o texto. Contudo, cita a transferência de conhecimento professor-aluno somente na forma expositiva, sendo o aluno é o responsável pela “absorção das informações”, não o estimulando acerca do pensamento científico, propondo uma nova maneira de construir o conhecimento dentro da sala de aula.

segunda-feira, 30 de março de 2009

Atividade 04 - RNA de Interferência



As descobertas científicas no campo da medicina são as que mais têm significado prático e importância para a saúde pública, não só a brasileira, mas em nível mundial. Ganhador do prêmio Nobel de Medicina em 2006, a interferência por RNA (RNAi) foi desenvolvida em 1998 por Andrew Fire, SiQun Xu, Mary K. Montgomery, Steven A. Kostas, Samuel E. Driver e Craig C. Mello que chegaram a essa descoberta seguindo uma série de dados, resultados e publicações que apontavam para uma hipótese interessante sobre a ação de moléculas de RNA dupla fita na célula: promover silenciamento gênico.


A teoria do iRNA (Interferência por RNA) foi um achado empolgante de um mecanismo genético cuja função natural parece ser proteger a célula de DNA exógeno (que vem do exterior, de um vírus, por exemplo). Os pesquisadores tiraram proveito desse mecanismo celular para fazer um poderoso método para inativar genes específicos. A inativação é obtida do seguinte modo: é feito um RNA bifilamentar com seqüências homólogas a parte do gene, e isto é introduzido em uma célula. O resultado final é uma redução considerável dos níveis de RNA mensageiro que dura horas ou dias, anulando a expressão desse gene. A técnica foi aplicada bem sucedidamente em vários organismos modelo, incluindo Caenorhabditis elegans, Drosophila, e várias espécies de plantas.


A técnica já foi utilizada em doenças como a Febre Amarela e a AIDS, utilizando organismos-modelos e o resultado foi significativo.

Os artigos sobre o assunto são:


Referências:


1) http://nobelprize.org/nobel_prizes/medicine/laureates/2006/index.html, acessado em 30/03/2009


2) Introdução à genética. Anthony J.F. Griffiths et al. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. pg 512-514.


3) Pereira, T.C. 2005. Estudo de possíveis aplicações médicas da interferência por RNA. Tese de doutorado. Universidade Estadual de Campinas. Campinas, SP.

sábado, 28 de março de 2009

Atividade 03c - Texto descritivo e argumentativo

Texto descritivo:

O decreto-lei, cujo texto é um pouco cansativo, foi revisto por algumas vezes, em 1964, em 1967 e em 2000. O decreto prevê condições mínimas a serem supridas pelo salário pago ao trabalhador, como alimentação, higiene, habitação, transporte e vestuário. O conceito físico de trabalho, ainda que cansativo na leitura, traz a interpretação física do fenômeno da força aplicada ao deslocamento.

A tela de Portinari retrata a colheita de café executada por escravos, fato este representado pelas características físicas dos personagens representados.

Texto argumentativo:

O decreto-lei criado em 1943 foi criado por Getúlio Vargas, um presidente paternalista, cuja bandeira era defender os pobres e, com a criação do salário mínimo cria condições mínimas para que aqueles trabalhadores mais necessitados possam se prover. São trabalhadores braçais, que possuem pouca ou nenhuma instrução e cujo conhecimento não agrega valor ao seu trabalho. Tal atitude fez com que Vargas fosse ainda mais querido pela parcela da população que se beneficiava da lei.

O conceito de física disponível para leitura é de conteúdo maçante, porém, retrata como deve ser um texto técnico: possui linguagem formal, imparcialidade e busca levar um conhecimento técnico ao leitor.

Atividade 03b - Percepções acerca do trabalho

Para a composição dessa atividade, foram disponibilizados o texto do decreto-lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, um conceito de física descrito no site Wikipédia, uma tela intitulada Café de Cândido Portinari e um vídeo da música Construção, de autoria de Chico Buarque.
Em todas as apresentações, o tema comum é o trabalho, onde é tido como algo realizável, físico, de algum esforço manual, sem requerer, entretanto a capacidade intelectual para sua realização.
O decreto-lei data de 1943 e foi assinado por Getúlio Vargas. Posteriormente alterado em 1964, em 1967 e em 2000.
Há, no decreto-lei nº 5.452 de 1º de maio 1943, a descrição de uma forma de pagamento remunerado por esse tipo de trabalho onde se devem suprir as necessidades diárias de alimentação, transporte, vestuário, habitação e higiene do trabalhador. Portanto, pode-se concluir que o salário mínimo é uma forma de uniformizar e organizar os vencimentos recebidos pela classe que sustenta a pirâmide social.
Há a descrição de um conceito de física, também denominado trabalho, onde é necessário que seja executado o deslocamento de algum peso para que haja trabalho.
Na pintura de Portinari, há a manifestação gráfica da execução de um trabalho braçal, mais especificamente, numa plantação de café, onde trabalhadores representados pela pele escura, lábios grossos e nariz largo, representam a parte da sociedade explorada na escravidão, humilhados pelo “supervisor” de pele clara. O trabalho retratado na pintura não necessita de mão de obra qualificada, sendo o trabalhador explorado e, para isso que o decreto lei, representado pelo primeiro texto, tenha sido criado, muitos anos depois.
A música de Chico Buarque retrata o cotidiano de uma pessoa simples, onde, na letra, apenas a última palavra é permutada durante a estrofe, alterando drasticamente o sentido da frase e a visão da cena. E, alterando toda essa visão geral da cena, é retratado o cotidiano de muitas pessoas, banalizando a vida de uma forma geral, criando quase que uma regra para a pessoa comum, como vive, como trabalha, como ama e como morre. A percepção de trabalho na minha área compreende, em grande parte a dedicação, muitas vezes, de uma vida inteira, à pesquisa de determinado campo da vida, seja ele relacionado com a conservação e diversidade animal de um local antropizado, preservado ou a regeneração de uma área degradada; pesquisa de uma proposta para uma vacina contra uma doença que assola a população mundial ou propostas de energias renováveis para suprir a necessidade energética do mundo.

Atividade 03a - Postagem de Comentário

Meus comentários foram feitos nos blogs dos colegas Fernanda Knebl, Fábio Ribeiro e André Ricardo.

sexta-feira, 20 de março de 2009

Atividade 02c - Artigo, Relatório e Ensaio

O artigo é a apresentação sintética, em forma de relatório escrito, dos resultados de investigações ou estudos realizados a respeito de uma questão. O objetivo fundamental de um artigo é o de ser um meio rápido e sucinto de divulgar e tornar conhecidos, através de sua publicação em periódicos especializados, a dúvida investigada, o referencial teórico utilizado (as teorias que serviam de base para orientar a pesquisa), a metodologia empregada, os resultados alcançados e as principais dificuldades encontradas no processo de investigação ou na análise de uma questão. Assim, os problemas abordados nos artigos podem ser os mais diversos: podem fazer parte quer de questões que historicamente são polemizadas, quer de problemas teóricos ou práticos novos.

O artigo possui a seguinte estrutura:

1.Título
2. Autor (es)
3. Epígrafe (facultativa)
4. Resumo e Abstract
5. Palavras-chave;
6. Conteúdo (Introdução, desenvolvimento textual e conclusão),
7. Referências.

Exemplos de artigo científico:
· http://www.senckenberg.de/odes/04-03.pdf
· http://www.new.dli.ernet.in/rawdataupload/upload/insa/INSA_1/20005b7c_456.pdf

Um relatório é um tipo de documento impresso utilizado para reportar resultados parciais ou totais de um determinado experimento, projeto, ação, pesquisa, ou outro evento, esteja ele finalizado ou ainda em andamento. Pode-se utilizar uma formatação padrão, seguindo normas da ABNT (Associação Brasileira de Normas e Técnicas).

Existem 3 tipos de relatório:

· Crítico: descreve e opina sobre a maneira como uma atividade foi desenvolvida, a fim de dar a conhecer.
· Síntese: menos elaborado, referente a anteriores relatórios.
· Formação: mais ou menos pormenorizado, apresentando atividades desenvolvidas durante um curso, estágio ou projeto de pesquisa.Todo e qualquer relatório deve ser pormenorizado destacando todos os aspectos importantes, para uma mais fácil absorção de sua ideia geral.

Exemplo de relatório:

· http://www.ufpb..br/aai/editavel/alunos_brasileiros/programas_de_intercambio/relatorios-boslaslusobrasileiras/2007/Alex%20Maia%20Duarte%20Filho.pdf
· http://www.faced.ufba.br/rascunho_digital/textos/598.htm

O ensaio é um texto literário breve, situado entre o poético e o didático, expondo idéias, críticas e reflexões morais e filosóficas a respeito de certo tema. Consiste, geralmente, na defesa de um ponto de vista pessoal e subjetivo sobre um tema (humanístico, filosófico, político, social, cultural, moral, comportamental, literário etc.), sem que se paute em formalidades como documentos ou provas empíricas ou dedutivas de caráter científico. Por essa razão, o filósofo espanhol José Ortega y Gasset o definiu como "a ciência sem prova explícita".

Exemplos de ensaio:
· http://websmed.portoalegre.rs.gov.br/escolas/montecristo/simone/saramago.doc
· http://www.recantodasletras.net/ensaios/221386

Atividade 02b - César Lattes

Cesare Mansueto Giulio Lattes, mais conhecido simplesmente como César Lattes, (Curitiba, 11 de julho de 1924 — Campinas, 8 de março de 2005) foi um físico brasileiro, co-descobridor do méson pi.

Lattes fazia parte de um grupo inicial de brilhantes jovens físicos brasileiros que foram trabalhar com professores europeus como Gleb Wataghin (1899-1986) e Giuseppe Occhialini (1907-1993). Lattes foi considerado o mais brilhante destes e foi descoberto, ainda muito jovem, como um pesquisador de campo. Seus colegas, que também se tornaram importantes cientistas brasileiros, foram Oscar Sala, Mário Schenberg, Roberto Salmeron, Marcelo Damy de Souza Santos e Jayme Tiomno. Com a idade de 23 anos, ele foi um dos fundadores do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas no Rio de Janeiro.








De 1947 a 1948, Lattes começou a sua principal linha de pesquisa, pelo estudo dos raios cósmicos, os quais foram descobertos em 1932 pelo físico Estadunidense Carl David Anderson. Ele preparou um laboratório a 5.000 metros de altitude, nas montanhas dos Andes, na Bolívia, empregando chapas fotográficas para registrar os raios cósmicos. (1)



Fonte: http://www.ifi.unicamp.br/~ghtc/meson.htm

Em plena década de 40, César cria o Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas, CBPF, o primeiro centro independente para pesquisa em física, atualmente vinculado ao Ministério de Ciência e Tecnologia. Entre suas atuações acadêmicas participou da cátedra do Departamento de Física da Faculdade de Filosofia da USP, onde implantou o Laboratório de Emulsões Nucleares e da direção do Departamento de Cronologia, Raios Cósmicos e Altas Energias do Instituto de Física da UNICAMP, onde criou o laboratório de Síncroton. (2)

Em 1946, foi trabalhar no grupo de pesquisa do professor Cecil Powell, em Bristol, Inglaterra, onde já estava Occhialini Powell, cientista renomado que há muitos anos vinha desenvolvendo uma técnica experimental para observar partículas elementares que constituem o átomo, usando emulsões de filmes fotográficos. Em geral, todos conhecem o próton, o elétron e o nêutron. Mas há muitas outras, cada uma com uma função específica na construção do átomo. As emulsões dos filmes fotográficos servem para detectar partículas porque, se forem suficientemente sensíveis, registram com um risco escuro o caminho percorrido por elas quando o filme é revelado.

Foi então que, em 1947, deu uma contribuição singular. Ao analisar emulsões expostas nas altas montanhas dos Pirineus, ele percebeu traços que poderiam identificar uma partícula até ali não observada, embora sua existência tenha sido prevista antes pelo físico japonês Hideki Yukawa. Para confirmar as medidas - em física experimental sempre é preciso muitos testes para se ter alguma certeza de uma medida -, levou emulsões às montanhas ainda mais altas dos Andes bolivianos, a 5 mil metros de altitude. Para chegar ao Monte Chacaltaya, preparar os experimentos e realizar as medidas, era necessário carregar instrumentos delicados na neve, em lombo de animais, com pouco oxigênio por causa da altitude. Quanto maior a altitude, maiores as possibilidades de registrar a passagem de raios cósmicos - que vão se perdendo ao atravessar a atmosfera até atingir regiões mais baixas.


Fonte: http://www.ifi.unicamp.br/~ghtc/meson.htm

Em 1947, Lattes, Muirhead, Occhialini e Powell publicaram os resultados na revista Nature. No artigo ( ), anunciaram a observação do méson pi - a partícula prevista por Yukawa -, também chamado píon. Meson, em grego, significa intermediário; a partícula observada recebeu o nome de méson pi pelo fato de sua massa ser intermediária entre a do elétron, muito leve, e a do próton, quase duas mil vezes maior. O méson é muito importante porque ajuda a manter estável o núcleo atômico, composto também de prótons, de carga elétrica positiva, e de nêutrons, sem carga elétrica. A interação do méson com os prótons e nêutrons permite que tantas cargas positivas dos prótons permaneçam perto umas das outras sem se repelir e desmontar o átomo.
Surpreendendo outros físicos, Lattes foi para Radiation Laboratory da Universidade da Califórnia (Berkeley), onde havia o maior acelerador de partículas, um sincrocíclotron com o eletroímã de 184 polegadas, construído por Ernest Lawrence. Na realidade, Lattes decidiu ir para Berkeley quando passou pelo Brasil a caminho de Chacaltaya. Para ser aceito no Radiation Laboratory, precisou do apoio de pessoas influentes. Desde a Segunda Guerra, os laboratórios americanos de física eram "classificados", ou seja, estavam sob o controle e fiscalização da Atomic Energy Commission (AEC). A autorização concedida a Lattes não teria sido apenas uma cortesia de Lawrence para com Wataghin ou de Bernard Baruch, representante do governo americano na comissão de energia atômica da ONU, para com Álvaro Alberto, membro da delegação brasileira. Havia um jogo de interesses políticos entre o Brasil e os Estados Unidos: a chamada política de cooperação continental, a transferência de tecnologia para produção de energia nuclear, os minerais radioativos brasileiros... (ANDRADE, 2005)


Em 1948, ano seguinte ao da descoberta do méson-pi na natureza, os físicos Cesar Lattes e Eugene Gardner detectaram o méson-pi artificial, produzido em um ciclotron de 184 polegadas. Este acelerador de partículas, com energia equivalente a 380 MeV (milhões de elétrons-volt), era o equipamento com maior limite de energia da época. Lattes legou a Berkeley além de seu conhecimento sobre como analisar os traços nas emulsões fotográficas e tirar deles algum significado; emulsões especiais desenvolvidas em Bristol. O cientista brasileiro mostrou que mésons estavam sendo produzidos no acelerador de partículas. Ou seja: pela primeira vez o homem provava ser capaz de controlar a produção de tais partículas. É muito interessante notar que píons estavam sendo produzidos no cíclotron o tempo todo, mas ninguém havia pensado em medi-los - ou, se pensou, não soube bem como fazê-lo. Foi então que Cesar Lattes fez toda a diferença.


No mesmo ano, junto com colegas bolivianos, cria em La Paz, as condições para o que viria a ser o Laboratório de Físicas Cósmicas, a partir de uma velha estação de observações meteorológicas, onde obtivera os registros dos eventos que levaram à descoberta do píon. Cedo esse Laboratório se transformava em centro científico do maior interesse internacional, abrigando em suas dependências equipamentos e cientistas de todas as partes do mundo que ali escreveram importantes capítulos do conhecimento sobre a radiação cósmica. De volta ao Brasil, Lattes tornou-se professor da USP, que lhe concedeu o Título de Doutor Honoris Causa em 1948. Em janeiro de 1949, contribuiu para a criação do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas, que desempenhou importante papel na consolidação da pesquisa em física, do qual foi Diretor Científico. No mesmo ano, foi designado pelo Presidente da República, membro da Comissão incumbida de elaborar projetos e atos necessários à instituição do Conselho Nacional de Pesquisas CNPq, criado em 15 de janeiro de 1951, o qual deu novo impulso à pesquisa científica e tecnológica no Brasil, tendo contado com Lattes na composição de seu primeiro Conselho Diretor. (3)


Em 1949, Lattes retornou como professor e pesquisador na Universidade Federal do Rio de Janeiro e no Centro Brasileiro de pesquisa. Depois de outra breve estada nos EUA (de 1955 a 1957), ele voltou para o Brasil e aceitou uma posição na sua alma mater, o Departamento de Física da Universidade de São Paulo. Também nesse ano, Lattes ingressou para a Academia Brasileira de Ciências. (1)


Em 1951 criou-se no Brasil pós-guerra o Conselho Nacional de Pesquisas, o CNPq, orgão influenciado diretamente pelas pesquisas de estudiosos como Lattes. Nesta época, Lattes anunciou ao mundo descobertas como a do “méson pi”, uma partícula efêmera com massa entre a do elétron e a do próton que foi fundamental para dar continuidade aos estudos sobre radiação. Junto com outros pesquisadores obteve importantes avanços, entre eles, resultados como a reprodução artificial dos píons e mais tarde a descoberta do fenômeno das “Bolas de Fogo”, nome dado às nuvens de mésons encontradas no interior dos átomos. (2)


Deixa esses encargos em 1955, para uma curta temporada nos Estados Unidos. Recusando convites os mais honrosos, como o de substituir o falecido Enrico Fermi na chefia do seu Instituto na Universidade de Chicago, retorna ao Brasil dois anos depois para criar, na USP, um laboratório para estudos de interações a altas energias na radiação cósmica. A partir de 1962 lidera a reunião de grupos brasileiros e japoneses num projeto de longo alcance sobre interações a altas energias na radiação cósmica: a Colaboração Brasil-Japão. Desde então os resultados pioneiros desse grupo, em domínios então fora do alcance dos mais potentes aceleradores em operação ou em projeto, ganharam elevado prestígio nos meios científicos internacionais, considerados como promissoras aberturas para expansão das fronteiras da física moderna. (3)
Em 1967, Lattes aceitou a posição de professor titular no novo Instituto "Gleb Wataghin" de Física na Universidade Estadual de Campinas, nome que se originou de seu professor fundador, o qual ele também ajudou a fundar (1), hoje talvez o único instituto de física no Brasil no qual há mais atividade em física experimental do que em física teórica - certamente em boa parte devido à direção que ele e outros, como Rogério Cerqueira Leite, Sérgio Porto e José Ripper, imprimiram à instituição nos anos seguintes (3). Ele também se tornou o diretor do Departamento de Raios cósmicos, Altas energias e Leptons. Em 1969, ele e seu grupo descobriram a massa das co-denominadas bolas de fogo, um fenômeno espontâneo que ocorre durante colisões de altas-energias, e os quais tinham sido detectados pela utilização de chapas de emulsão fotográfica nucleares inventadas por ele, e colocadas no pico de Chacaltaya nos Andes Bolivianos. (1)


A aliança entre ciência e militares foi a principal responsável pelo aumento da produção científica. Do mesmo modo que não se pode inferir que os militares defendiam a utilização da energia nuclear na produção de eletricidade como mera estratégia técnica, é ingênuo supor que não tivessem interesse na tecnologia dos armamentos nucleares. Já os físicos — Cesar Lattes, Jayme Tiomno, Hugo Camerini, José Leite Lopes e Marcelo Damy, personalidades fotografadas pela Manchete — eram de uma geração em que a guerra condicionou as opções sociais, políticas e filosóficas. Queriam fazer ciência no país. (Andrade & Cardoso, 2001)


Lattes aposentou-se em 1986, quando recebeu o título de doutor honoris causa e professor emérito desta universidade. Mesmo aposentado ele continuou a viver em uma casa no subúrbio próxima ao campus da universidade. (1)


Em agosto de 1999 a instituição homenageou o cientista batizando sua base de dados pública de Plataforma Lattes, ou Currículo Lattes, uma ferramenta utilizada desde então pelas principais universidades, institutos, centros de pesquisa, estudantes e educadores no auxílio à busca de informações ligadas à pesquisa e seus pesquisadores. (2)


Membro da Academia Brasileira de Ciências, da União Internacional de Física Pura e Aplicada, do Conselho Latino-Americano de Raios Cósmicos, das Sociedades Brasileira, Americana, Alemã, Italiana e Japonesa de Física, entre outras associações, ocupou numerosas vezes posições de conselheiro, quando contribuiu com sua experiência e visão pioneira para a formulação de políticas e diretrizes de ação.


Tem sido alvo de repetidas homenagens por parte de organizações oficiais e privadas no Brasil e no exterior e inúmeras vezes foi escolhido paraninfo ou patrono de contingentes de novos estudantes, formandos em ciências exatas e aplicadas. Entre prêmios, medalhas e comendas, recebeu, no Brasil, o Prêmio Einstein de 1950, o Prêmio Fonseca Costa, do CNPq, em 1958, a Medalha Santos Dumont em 1989, a Medalha comemorativa dos 25 anos da SBPC e placa comemorativa dos 40 anos dessa sociedade, o símbolo do Município de Campinas, em 1992, e muitos outros. Orgulha-se, particularmente, da iniciativa de dezenas de municípios brasileiros que lhe deram o nome a escolas municipais, bibliotecas, praças, ruas.


Sua atuação no continente sul-americano foi reconhecida pelo governo boliviano, que lhe concedeu o título de cidadão honorário daquele país, em 1972, pelo governo da Venezuela, que lhe conferiu a comenda Andrés Bello em 1977, e pela Organização dos Estados Americanos, que lhe outorgou o prêmio Bernardo Houssay, em 1978; em 1987 recebeu o Prêmio de Física da Academia do Terceiro Mundo.



Fonte: http://www.cbpf.br/meson/meson.html

É autor de mais de sessenta trabalhos científicos publicados no Brasil e no exterior. Após sua aposentadoria na UNICAMP, a sua energia indomável ainda o levava a iniciar a formação de um novo grupo de pesquisadores na Universidade de Mato Grosso do Sul, cujas primeiras contribuições em pesquisa apareciam em revistas internacionais de física. (3)


Segundo matéria publicada no site Ciência Hoje, entre uma brincadeira e outra Lattes contou ao repórter do site em entrevista que certa vez, um amigo lhe disse ter visto uma carta escrita por Niels Bohr, em seu museu em Copenhague - Dinamarca, que dizia: "Por que César Lattes não ganhou o Prêmio Nobel - abrir 50 anos depois da minha morte".


Como Bohr morreu em 1962, ainda teremos que esperar algum tempo até que possamos ler o conteúdo da carta que deverá ser aberta em 2012. Só então poderemos obter respostas, até lá, só nos resta esperar.


Dono de um sempre reconhecido senso de humor, César Lattes faleceu em Campinas em 2005 aos 80 anos, deixando para trás algumas perguntas. Os estudos de Lattes sobre o méson pi acabaram por render um prêmio Nobel de Física a Hideki Yukawa e a Cecil Powell, que havia trabalhado com César Lattes. Porém, nada foi creditado ao brasileiro. (2)


Fonte: http://www.cbpf.br/meson/meson.html

Lattes é um dos mais distintos e condecorados físicos brasileiros, e seu trabalho foi fundamental no desenvolvimento da física atômica. Ele também foi um grande líder científico dos Físicos Brasileiros e foi uma das principais personalidades por trás da criação de várias instituições importantes como Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. Ele figura como um dos poucos brasileiros na Biographical Encyclopedia of Science and Technology de Isaac Asimov, como também na Enciclopédia Britânica. Embora ele tenha sido o principal pesquisador e primeiro autor do histórico artigo da Nature descrevendo méson pi, Cecil Powell foi o único agraciado com o Prémio Nobel de Física em 1950 pelo "seu desenvolvimento de um método fotográfico de estudo dos processos nucleares e sua descoberta que levou ao descobrimento dos mésons". A razão para esta aparente negligência é que a política do Comitê do Nobel até 1960 era dar o premio para o líder do grupo de pesquisa, somente. (1)


Com o falecimento de César Lattes o país perdeu muito de sua ciência. Contudo, o legado deixado por este que foi um de nossos maiores representantes na área do conhecimento e da educação, não é algo passageiro; muito pelo contrário. As descobertas que Lattes apresentou à ciência são atualmente parte de um patrimônio que não pertence somente a nós brasileiros, mas a toda humanidade. (2)

Títulos e cargos ocupados:- Graduação em Física e Matemática pela Universidade de São Paulo - USP (1939-1943).- Professor Catedrático da Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ (1967 a 1969), transferindo-se definitivamente, após essa data, para a Universidade Estadual de Campinas- Membro do Conselho Latino Americano para a Radiação Cósmica (1959 a 1967);- Fundador e diretor do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas - CBPF, no Rio de Janeiro (1949 a 1960);- Chefe do Grupo de Pesquisas de Raios Cósmicos do Instituto de Física Gleb Wataghin da UNICAMP (1980-1982 e 1982-1983);- Coordenador de Curso Superior na UNICAMP (1973-1984);- Representante da União Internacional de Física Pura e Aplicada no Brasil (1950 a 1954); (3)

Referências Bibliográficas:

1) http://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A9sar_Lattes – acessado em 14/03/2009
2) http://www.guiacurso.com.br/dicas.php?id=407 – acessado em 14/03/2009
fotos: http://www.if.ufrgs.br/~cas/lattes_zh.htm - acessado em 14/03/2009
3) http://www.unicamp.br/siarq/lattes/vida_obra.html, acessado em 14/03/2009

ANDRADE, A.M.R.; CARDOSO, J.L.R. 2001. Aconteceu, virou manchete. Rev. bras. Hist. [online]. 2001, v. 21, n. 41, pp. 243-264.

Atividade 02a - Comentário de um memorial



O memorial que escolhi para comentar foi o da Fernanda Franzoni Pescumo e os motivos que me levaram para efetuar essa escolha estão descritos no comentário, que pode ser visualizado aqui. Também comentei o memorial de nosso colega Andre Ricardo Correa de Paula por sua perseverança. Este comentário pode ser visto aqui.

sábado, 7 de março de 2009

Memorial




Nos idos anos de 1985, Maria Luiza Lança de Moraes, ingressou no pré-primário e, nos oito anos seguintes, estudou em escola diferente da primeira, onde concluiu o ensino fundamental, sendo ambas públicas.

Em 1994, ingressou no ensino médio na mesma instituição educacional onde cursou o pré.

Em 1997, aos 17 anos, ingressou no ensino profissionalizante gratuito, cursando, em três anos, Processamento de Dados. No segundo ano, em mais um trabalho escolar solicitado pelo professor de geografia, desenvolveu um levantamento sobre o litoral brasileiro, pois não havia bibliografia suficiente, na época, que pudesse servir de base para o desenvolvimento de um seminário sobre o domínio morfoclimático do litoral brasileiro. Depois de enviar cartas para as sedes do IBGE e da Secretaria de Turismo de todos os Estados brasileiros possuidores de litoral, viu-se frente a uma quantidade imensa de material que, com o auxílio dos demais integrantes do grupo, pode organizar para a apresentação. Deste trabalho que durou 4 meses e de uma impressionante quantidade de material, surgiu o desejo de trabalhar com a parte marinha da biologia, mesmo que aos 18 anos, ainda não houvesse conhecido pessoalmente o litoral do próprio país. No mesmo ano, iniciou os estudos para o vestibular. Porém, foram interrompidos três meses depois, devido à falta de recursos financeiros para tal empreitada. Porém, a certeza ficava: estudaria na UNICAMP.

Terminado o curso profissionalizante, seguiu para o mercado de trabalho, ficando longe dos estudos por longos cinco anos. Sempre com algum livro em punho, não ficara, de fato, totalmente órfã do “adquirir algum conhecimento”. Finalmente, em 2005, em mais um dia do exaustivo trabalho em uma agência de empregos, teve a oportunidade de conhecer o Cursinho Consciência, curso pré-vestibular de cunho comunitário, até então desconhecido por ela, mas com o tempo de vida de três anos na cidade. Mesmo descobrindo que as inscrições se encerravam naquele dia, utilizou sua hora de almoço para correr (literalmente) até a sede do cursinho e inscrever-se, pois o salário que recebia não seria suficiente para pagar um cursinho particular.

No início de março de 2005, as aulas no Cursinho iniciaram. Localizado no centro da cidade onde sempre morou – Jundiaí – ficava em um porão sem ventilação alguma, onde cerca de 200 pessoas se espremiam para usufruir da generosidade de alunos da UNICAMP em lecionar, de graça, para dar a oportunidade a outros de prestar, com chances de aprovação, o vestibular da Instituição de Ensino que cursavam. Ao sair da agência de empregos, onde trabalhava oito horas por dia, ia direto para o Curso Pré-Vestibular e, chegando a sua residência às vinte e três horas, ainda estudava até, aproximadamente, duas da manhã para se preparar para o vestibular.

Naquele ano de 2005, não passou no concurso vestibular. Logo no primeiro dia útil do ano de 2006 foi demitida e teve a oportunidade de estudar por todo aquele ano, freqüentando o mesmo Curso Pré-Vestibular de Caráter Comunitário em dois períodos (manhã e noite).

No vestibular daquele ano foi aprovada, estando, hoje, cursando o quinto semestre de Ciências Biológicas – noturno. Já possui dois projetos de pesquisa concluídos pela Faculdade de Ciências Médicas, que tratam da caracterização e determinação de transcristos imunes a RNA de interferência e, também, ao silenciamento gênico mediado por vírus, com trabalho apresentado em Congresso Interno da UNICAMP, sendo que o primeiro será publicado em breve. Concomitantemente, trabalha, há um ano, com a identificação de gamarídeos (Crustacea) pelo Departamento de Zoologia, Laboratório de Biologia Marinha, da UNICAMP, onde já possui projeto de pesquisa em andamento, pretendendo-se estudar a fecundidade e estratégia reprodutiva desses animais.